Desmonte de rocha

DESMONTE DE ROCHAS. OS DESAFIOS DESTA ATIVIDADE COMPLEXA E INDISPENSÁVEL

Desmonte de rocha
Atividade vital para a economia e desenvolvimento

Desmonte de rochas é uma expressão muito específica do universo da mineração, da engenharia de minas e da construção civil, pois está afeta à movimentação de solo, o que é característica muito peculiar destes 3 segmentos da atividade humana.

Outros setores utilizam o desmonte de rochas eventualmente, mas o principal mesmo está associado às atividades mineradoras, que envolvem a engenharia de minas diretamente e a muitas variáveis da construção civil.

Alguns, equivocadamente, costumam se referir ao processo como detonação, e isto não está completamente correto porque a detonação, em si, é parte integrante do processo de desmonte de rochas.

O processo de desmonte de rochas é uma atividade técnica muito delicada e complexa, envolvendo múltiplas variáveis científicas, legais, operacionais e institucionais.

Um processo de desmonte de rochas requer várias atuações especializadas, em suas diversas etapas e a forma como o processo acontece, os elementos envolvidos, como explosivos, por exemplo, requerem rigoroso controle legal e ambiental.

Nossa ideia com este conteúdo é dar uma visão profissional mais compreensível e simplificada sobre a atividade específica de desmonte de rochas, seus requisitos, para desmistificar lendas e consolidar o que realmente é importante neste processo fundamental para o desenvolvimento humano.

Você é nosso convidado neste passeio de conhecimento.

Desmonte de rochas. Uma atividade histórica importante para o desenvolvimento humano

O desmonte de rochas e sua operação complexa
Técnica, ciência e experiência

Desmonte de rochas é um termo apropriado para a atividade, pois uma análise direta do significado da expressão deixa claro o que está envolvido e a que se destina, sem maiores esforços intelectuais.

Desmontar rochas é a ação de fragmentar estruturas de maciços rochosos de diversos tipos, com as mais diversas finalidades.

Em geral, é muito frequente na mineração, abrindo caminhos nas jazidas buscando o aproveitamento econômico do resultado direto desta fragmentação, como a pedra britada na forma de agregados da construção civil, por exemplo.

Ainda na mineração, existem ações de desmonte de rochas que acontecem para abrir caminhos de acesso às jazidas de materiais também específicos, como outros minerais de valor econômico.

A mina prospera até encontrar um obstáculo rochoso, que precisa ser removido, para que a operação acesse os veios que abrigam o material de valor.

Neste caso, o desmonte de rochas tem o objetivo de abrir acesso e o material de aproveitamento econômico não é a rocha desmontada, mas o que está além dela.

Nem sempre o desmonte de rochas requer a utilização de explosivos, pois depende muito do tipo de materiais a serem manipulados.

Existe, na geologia e na engenharia, o conceito de rochas inconsolidadas ou estruturalmente incompetentes, como camadas de basalto em decomposição (BD), por exemplo, que são estruturalmente mais frágeis e podem ser desmontadas com a utilização de outros recursos menos agressivos e caros, como jatos de água em elevada pressão (desmonte hidráulico), ou até mesmo, com a utilização de maquinários escavo-carregadores.

Cada caso é um caso e tem suas condições e processos específicos, com estas definições partindo das avaliações técnicas profissionais e científicas, considerando todas as variáveis, incluindo a econômica.

Construção civil…

A construção civil também costuma utilizar com relativa frequência os processos de desmonte de rochas, como na construção de rodovias, por exemplo.

São comuns, na construção de estradas e rodovias, a necessidade de desmonte de rochas que impedem o acesso linear de um determinado trajeto, e isto se resolve com o desmonte, que dependendo do porte, pode requerer ações como detonação.

Túneis costumam ser escavados com máquinas específicas para esta finalidade, mas também é comum a ocorrência de detonações em pontos específicos onde a operação do equipamento requer este tipo de apoio.

A regularização de terrenos, bastante comum na construção civil, quando um prédio precisa ser alicerçado e a terraplenagem se depara com imperfeições de solo ocasionadas por presença de maciços rochosos importantes, também costuma utilizar o desmonte de rochas para resolver o problema e tocar a obra adiante.

Redes de água, valas de irrigação, acessos de telefonia subterrânea, barragens e represas, são várias as situações em que o desmonte de rochas é essencial.

O que a lei diz sobre o desmonte de rochas, seus processos e aplicações

A legislação e o desmonte de rochas
Caminho estreito na lei

Quando falamos de desmonte de rochas a partir de detonação, estamos falando de algo muito delicado e complexo.

Muito utilizado, este processo requer uma série de adequações legais e técnicas para sua realização, em todas as etapas.

Não acontece uma detonação sem um projeto prévio devidamente aprovado, onde são enumerados todos os detalhes envolvidos naquela ação.

O órgão controlador de qualquer atividade que envolva explosivos civis é, inicialmente, o Ministério do Exército, que precisa fornecer a liberação formal, que só acontece após o cumprimento de uma série de requisitos específicos.

O setor do Ministério do Exército encarregado destes controles é a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), com sede em Brasília DF.

Toda a malha regional do Exército apoia a DFPC nos procedimentos de fiscalização e outorga.

O principal documento necessário para que uma empresa opere com materiais explosivos é o Certificado de Registro (CR).

No caso de um fabricante, obviamente os procedimentos e requisitos são muito mais controlados e eles precisam ter o Título de Registro (TR).

Normalmente, além do CR, para uma ação de desmonte de rochas a partir de detonação, a empresa pode necessitar também do Título Mineral, que é fornecido pela Agência Nacional de Mineração (ANM), além de uma autorização específica de parte do município onde acontecerá o evento.

Os profissionais envolvidos em todas as etapas do processo precisam ter capacitações comprovadas, conforme abordaremos logo adiante, além de certificações e autorizações legais para o exercício daquela atividade.

Comprar explosivos…

Não é preciso muito esforço para falar do grau de complexidade envolvido na aquisição e na movimentação de explosivos civis.

O potencial destrutivo e devastador deste tipo de insumo prevê controle total sobre tudo que se refere à aquisição, registro, armazenamento, transporte e descarte deste tipo de material.

Qualquer aquisição só pode ser realizada por empresas devidamente capacitadas (portadoras de CR) e para finalidades específicas, possuindo o projeto objetivo da ação, com a definição rigorosa de quantidades e tipos de materiais a serem utilizados.

Não existe nenhuma hipótese legal na qual uma pessoa física consiga adquirir este tipo de insumo.

Os principais insumos utilizados numa ação de desmonte de rochas a partir de detonação

Os explosivos
Insumo básico na detonação

Os insumos são muito específicos e envolvem não apenas o explosivo propriamente dito, mas um conjunto de acessórios que permitem sua detonação, segurança e controle.

É preciso entender que uma detonação é uma atividade científica, não uma ação aleatória.

É normalmente dispendiosa economicamente e precisa ser rigorosamente dimensionada para minimizar custos e riscos e maximizar resultados.

Tomando um exemplo clássico de desmonte de rochas a partir de detonação, podemos imaginar uma jazida de produção de agregados para a construção civil, como o basalto, por exemplo, que será fragmentado em diversas etapas, normalmente a partir de plantas de britagem, mas onde o insumo, a rocha fragmentada no seu primeiro estágio, é resultado do desmonte de bancadas numa jazida.

Exatamente este desmonte primário que recebe a ação da detonação para derrubar a bancada, proporcionando um estoque de rocha bruta, fragmentada primariamente, de forma que este insumo possa ser transportado até à planta de britagem, que literalmente moerá estas pedras em fragmentos cada vez menores, até a condição granular adequada para sua utilização final na construção civil.

Agora imagine a bancada a ser desmontada.

Dimensões normalmente expressivas, tanto em comprimento, largura e altura.

O cálculo destas medidas determinara a quantidade potencialmente desmontada de rocha bruta, e isto é previsto em metros cúbicos totais.

Neste ponto, a ciência é bem visível, pois existe um roteiro técnico a ser seguido.

Primeiro é preciso determinar o tamanho da bancada a ser desmontada.

Com esta previsão, outros cálculos técnicos específicos começam a ser feitos, pois teremos a atividade de perfuração de orifícios, buracos que serão preenchidos pelos explosivos no processo de detonação.

Não é um processo aleatório.

Existe uma razão de quantidade de furos, o distanciamento entre eles, sua profundidade e angulação no sentido em que se pretende jogar o resultado da detonação.

Tudo tem que ser muito preciso e eficiente para se ter o melhor aproveitamento de tudo o que está ali envolvido, que já referimos, possui investimentos importantes.

O resultado de cálculos bem-feitos resulta numa quantidade correta (conforme o previsto, ou mais), de um material com baixíssimo índice de graúdos (matacos), que são pedras que, em seu tamanho resultante, não possuem condições de serem colocadas diretamente na planta de produção e britagem, necessitando um outro processo de quebra, que envolve retrabalho e mais custo.

Uma boa detonação proporciona um resultado de baixa granulometria, podendo ir direto para a planta de britagem, sem muito espalhamento, o que facilita a operação de carregamento e transporte, além de melhor e mais rápido aproveitamento da jazida.

Os explosivos…

Os explosivos normalmente são fornecidos em formato encartuchado, com diversas opções de tamanhos e bitolas.

Chegam em caixas específicas de papelão de 25kg, ou sacos de polietileno, igualmente de 25kg, ou na condição de bombeados/despejáveis, que chegam em unidades móveis específicas para esta operação.

Também se incluem na categoria dos explosivos, os acessórios de detonação, que conduzem a energia necessária para a detonação até os explosivos, de forma ordenada e programada.

O conceito de detonação é a transformação de uma massa sólida, pulverulenta ou pastosa, em gás, através de uma reação química extremamente veloz, na casa dos milissegundos.

Esta transformação provoca uma expansão muito violenta e rápida que provoca o desmonte por dissipação de impacto, considerando o dimensionamento da furação, a angulação, espaçamento, características de solo, de espaço e algumas outras variáveis, o resultado será a fragmentação do maciço pretendido, em melhores ou piores condições que o projetado.

O desmonte de rochas envolve uma série de especialistas

Técnicos "blaster"
Técnicos especializados e certificados

O desmonte de rochas está conectado principalmente à engenharia, já que sua utilização é aplicada basicamente em mineração e construção civil, sendo raras as aplicações em qualquer outra situação ou atividade.

Com isto, técnica e legalmente a utilização de explosivos civis está ligada à área de engenharia, que segue diretrizes do sistema CREA/CONFEA.

Os profissionais deste sistema que possuam uma formação em grade curricular específica estão habilitados a orientar e controlar a utilização destes insumos, como é o caso da engenharia de minas.

No caso de outras modalidades de engenharia civil é preciso uma extensão específica na cátedra, que tenha o status de pós-graduação e que seja ministrado por órgão legalmente reconhecido para tal.

Em paralelo a esta qualificação, como o controle e autorização de uso de explosivos é de responsabilidade do Ministério do Exército, a instituição, através da Norma Regulamentadora (NR) 15, tipificou que é possível a ação profissional não necessariamente a partir da figura do engenheiro, numa atuação conhecida como “cabo de fogo” ou, mais tecnicamente, “blaster”.

A qualificação de um “blaster” se dá pela Polícia Civil dos estados, mais especificamente, pelas Delegacias de Armas, Munições e Explosivos DAMEs, que recebem o status de órgãos auxiliares de fiscalização de produtos controlados.

As capacitações, qualificações e certificações necessárias

Quem está certificado
A elite da certificação

Do ponto de vista da empresa os critérios já foram apresentados, tanto para a aquisição quanto utilização dos explosivos e insumos para a detonação.

Além disto, é necessário o envolvimento e responsabilidade técnica de um profissional habilitado perante os CREAs regionais.

Como demonstrado anteriormente, o Engenheiro de Minas possui esta habilitação incluída em sua formação, enquanto outros engenheiros precisam de uma extensão específica.

Ainda no âmbito da empresa, é requerido que ela possua em seu quadro, direto ou indireto, um profissional técnico, denominado “blaster”, com capacitação comprovada através de um documento denominado CARTA BLASTER, que precisa estar válida, emitida pela Polícia Civil, com o fim de atestar a habilitação deste profissional naquilo que envolve o manuseio, aplicação e uso dos explosivos civis e insumos.

Os profissionais técnicos em “blaster” são caracterizados por diversas categorias de habilitação, que seguem requisitos pré-determinados, que podem variar de acordo com o entendimento local do órgão regulador (Polícia Civil).

Podemos exemplificar, mostrando que o “blaster” de 1ª categoria, possui habilitação para uso de explosivos civis em áreas urbanas, assim como o “blaster” de 3ª categoria só está habilitado para a utilização de explosivos civis em áreas rurais afastadas de aglomerações.

O que é necessário para ser habilitado como um técnico “blaster”

Os requisitos
As qualificações para um técnico "blaster"

A habilitação é variável de acordo com as regras estabelecidas pelas unidades estaduais de regulação, no caso, as Polícias Civis, e estas regras definem documentação e outros requisitos.

Normalmente, um dos principais requisitos é a participação e certificação dos candidatos em cursos de capacitação específica, que sejam autorizados e ministrados por profissionais ou empresas legalmente competentes para a missão, e normalmente o candidato pode ser submetido a uma prova de avaliação dos seus conhecimentos junto às Delegacias de Armas, Munições e Explosivos do estado onde busca a habilitação.

Os perigos envolvidos na atividade de desmonte de rochas

De olho nos perigos
Atenção permanente

Todo o cuidado com as habilitações envolvidas na atividade é óbvio, em função do enorme impacto de potencial destrutivo que uma ação de desmonte de rochas por detonação envolve.

Por isto o princípio fundamental da participação permanente de profissionais devidamente habilitados para compreender e monitorar toda e qualquer movimentação de insumos, aplicação e utilização, focado na segurança, em todas as etapas do processo.

O conhecimento precisa ser real e atualizado, no que se refere a todos os aspectos envolvidos, como tipos de materiais utilizados, suas características e funções, as diversas massas de explosivos disponíveis e aplicáveis no mercado, bem como seus acessórios e insumos.

Falhas e descuidos em qualquer das etapas do processo, podem deflagrar acidentes que, normalmente, levam a graves consequências, que como tal, costumam deixar sequelas de todos os tipos.

Nas pessoas envolvidas num eventual acidente, os impactos costumam ser devastadores, indo de perda motora ou funcional até óbitos, que não são incomuns.

Prejuízos e danos em estruturas físicas também são comuns em casos de acidentes com este tipo de operação, afinal, estamos falando de detonação de alto impacto, onde qualquer fuga de energia ou imperfeição na execução, resultará em alguma consequência.

Algumas consequências intermediárias, além das mais drásticas, também costumam ser reflexos das imperfeições, mesmo com consequências diretas não tão graves, mas com potencial de causar transtornos indiretos.

  • Elevação dos níveis de vibração sísmica por deficiência na proporcionalização;
  • Ruídos elevados, pelo mesmo motivo;
  • Ultralançamento de fragmentos de rocha que podem atingir zonas de segurança (que sempre precisa ser definida previamente como parte obrigatória do planejamento);

Fenômenos como estes costumam causar prejuízos e incômodos à própria estrutura da empresa e a terceiros que estejam próximos dali, além de desconfortos variados, podendo colocar em risco a integridade física de pessoas, animais e ambiente.

A destruição e fim de restos da operação também envolve capacitação técnica, já que por lei estes excedentes precisam ser inutilizados, normalmente por incineração ou detonação, o que obviamente requer máximo controle, já que possuem enorme potencial de causar consequências graves a quem estiver exposto.

Desmonte de rochas é uma atividade fundamental para o desenvolvimento e evolução da sociedade

Desmonte de rochas é fundamental para o desenvolvimento
Processo indispensável para a evolução

Desmonte de rochas é uma atividade essencial, por mais que passe despercebida da imensa maioria da população e sua abrangência é mundial.

Não é possível conceber a maioria das construções civis humanas sem a utilização de agregados que são provenientes de jazidas onde ocorreram desmontes de rochas.

É impossível imaginar que uma rodovia consiga atravessar distâncias sem que, em alguma parte de seu trajeto, não tenha que ter superado obstáculos como maciços de rocha para poder ser construída, ou até mesmo, ter que perfurar um morro, num túnel, que de alguma maneira, envolveu o desmonte de rochas.

Não é concebível que uma represa, uma hidrelétrica, não tenha necessitado de alguma operação de desmonte de rochas, ou a construção de barragens para irrigação, oleodutos, gasodutos, transmissões de energia, comunicação, quase tudo que envolve a construção civil em geral.

Talvez nem você tenha se dado conta da abrangência de aplicação da atividade de desmonte de rochas, do quanto ela é presente no cotidiano das pessoas e como seria complexa a nossa existência se ela não existisse.

De fato, durante os primórdios ela não existia, e mesmo depois de existir, não era tão eficiente e controlada.

No início era comum ter desmontes realizados manualmente, por operários, marretas e ferro, o que demandava muito mais tempo para a remoção de obstáculos ou elaboração de agregados.

Alguém pode dizer que as pirâmides do Egito, por exemplo, foram construídas sem tecnologia de desmonte de rochas.

Tecnologia talvez não existisse, mas técnicas sim, de remover e preparar enormes blocos de pedra, de mais de 10 toneladas cada, para serem transportados por enormes distâncias através do Rio Nilo, e novamente transportados, por terra (areia), até o Vale dos Reis, local de sua aplicação.

Não podemos esquecer que nesta atividade trabalhavam aproximadamente 100 mil homens simultaneamente.

Provavelmente eles não tinham nada melhor para fazer naquela época naquela região e o que o Faraó fez foi arrumar alguma diversão para a turma.

Tente imaginar todas as construções e acessos que dispomos hoje sendo realizados de forma exclusivamente manual, em que era do passado ainda nos arrastaríamos evolutivamente.

Isto traz a noção aproximada da importância e valorização da atividade de desmonte de rochas.

Claro que tudo evoluiu com a tecnologia, que traz mais eficiência, velocidade, precisão e qualidade a todas as etapas do processo, e assim deve ser, o que deve continuar num ciclo virtuoso indefinidamente.

Sempre teremos um novo equipamento, um novo tipo de explosivo, um novo conhecimento ou técnica, que fará evoluir cada vez mais a atividade, mas já podemos nos orgulhar dos elevados índices de qualidade de nossas operações atuais, o baixíssimo número de acidentes e a elevada produtividade das ações de desmonte de rochas.

Tudo isto se deve ao aprimoramento dos equipamentos, das técnicas, dos insumos, da legislação e controle pelos órgãos responsáveis, mas sobretudo, pelas pessoas envolvidas, que são cada vez mais profissionais, mais evoluídas e que não param de aprender sempre, com atualizações indispensáveis no acompanhamento daquilo que sempre evolui.

Pessoas sempre foram e sempre serão o grande diferencial em qualquer atividade, e no desmonte de rochas, não seria diferente.

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